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Menopausa: Menina com doença rara entra na menopausa aos 7 anos!


Foto: Reprodução Redes Sociais

Emily Dover é uma criança australiana de sete anos, mas apesar da sua tenra idade, já tem pelos como se fosse uma adolescente, pesa mais de 64 quilos e veste roupas para meninas dos 16 aos 18 anos.


Este crescimento precoce é resultante da doença de Addison, um raro distúrbio que se caracteriza por um mau funcionamento das glândulas suprarrenais.


A doença afeta seis em cada 100 mil pessoas e no caso de Emily, as consequências são um desenvolvimento sexual acelerado, puberdade precoce, autismo e dificuldade do cérebro em receber informações relativas aos cinco sentidos.


Para além disso, o seu corpo também não processa devidamente as proteínas, gorduras nem a glicose.




Emily nasceu com 3,6 quilos, tem mais dois irmãos, sem quaisquer doenças, e nada fazia antever o seu rápido crescimento.


Mas tudo mudou com apenas quatro semanas de idade, quando os pais descobriram que a filha tinha crescido quatro centímetros no espaço de uma semana.


Com quatro meses, já vestia roupas para um bebé de 18 meses. Com dois anos, os seios começaram a desenvolver-se e, aos quatro menstruou e desenvolveu pelos púbicos!


«Ela nunca teve a oportunidade de ser uma menina pequena. Teve de aprender aos quatro a usar protetores higiénicos», disse a mãe, Tam Dover ao jornal The Mirror.


Três anos depois de ter tido o período, Emily passou pelo processo da menopausa.


1300 euros por cada injeção


Como qualquer mãe, Tam faz tudo o que pode para que a filha tenha uma vida normal. «É de partir o coração.


Não consigo comprar-lhe vestidos normais por causa das mamas. Ela é mais parecida com uma adolescente de 17 anos», explicou Tam aos órgãos de comunicação social. «Às vezes, ela pergunta porque é que tem barriga e as suas mamas são tão grandes e nós dizemos-lhe que é porque é uma menina especial», conta a progenitora.


Devido ao seu rápido crescimento, a menina sofre de dores constantes. À procura de uma resposta para o que estava acontecendo com a filha, a família Dover foi encaminhada para a Unidade de Tratamento Pediátrico do Hospital Wyong.


Após uma longa lista de testes, os resultados vieram, mas como eram tão complexos, nenhum médico foi capaz de dar uma resposta definitiva sobre a condição de Emily.


Só aos cinco anos é que foi diagnosticada com a doença de Addison.


Apesar de não ter cura, a doença de Emily pode ser tratada com terapia hormonal para tentar estancar o seu desenvolvimento.


O tratamento custa cerca de 1300 euros por cada injeção (leva três por mês).


Além de todas as questões físicas e hormonais, a menina é autista e tem transtorno de ansiedade.


Os especialistas também ainda estão tentando encontrar algum medicamento que ajude no crescimento dos ossos, mas ainda não encontraram nada que pudesse aliviar as dores constantes que Emily sente.


Como é bem maior que os colegas, a menina sofre ainda bullying e não tem muitos amigos na escola primária onde está matriculada.


Por: Revista Maria
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