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Diabetes: Vitamina D não é eficaz na prevenção do diabetes


San Francisco – Cerca de 13 milhões de brasileiros sofrem com o diabetes no Brasil e mais da metade deles não sabe que é portador da doença. Os dados são da Sociedade Brasileira de Diabetes, que estima que para cada paciente diabético existam pelo menos três em risco.


Com isso, o número de pré-diabéticos no país gira em torno de 40 milhões de pessoas e aproximadamente 25% delas se tornarão diabéticos em cinco anos.


A prevenção é simples e se baseia na perda de peso e na prática regular de exercícios físicos.


O mito de que a ingestão de suplementos de vitamina D poderia também ajudar a conter os índices glicêmicos, no entanto, foi derrubado.


Segundo estudo apresentado na 79ª Sessões Científicas da Sociedade Americana de Diabetes (ADA, por sua sigla em inglês), em San Francisco, a vitamina D não tem efeito sobre a glicemia.


O estudo avaliou os riscos para diabetes de 2.423 adultos acima de 30 anos, com índice de massa corporal entre 25 kg/m2 e 42 kg/m2, segundo critérios de pré-diabetes.


Pacientes escolhidos aleatoriamente tomaram uma dose diária de 4.000 UI de Vitamina D3 ou um placebo, durante os 2,5 anos em que foram acompanhados pelos pesquisadores e submetidos a exames de sangue a cada seis meses.


Ao todo, 24,2% pacientes do grupo que recebeu a vitamina D desenvolveu diabetes, contra 26,7% do grupo que tomou o placebo, diferença considerada estatisticamente insignificante pelos pesquisadores.


“Mesmo que vários estudos anteriores tenham apontado aumento de risco para diabetes 2 entre pessoas com baixas taxas de vitamina D, percebemos que aumentar a ingestão da vitamina não reduz o risco de diabetes. Nosso estudo não mostra um benefício estatístico significativo nesse sentido”, disse o coordenador da pesquisa, Anastassios G. Pittas, endocrinologista e codiretor do Tufts Medical Center, em Boston (EUA).


“Os resultados da nossa investigação confirmam a importância da realização de estudos clínicos para confirmar hipóteses levantadas por estudos observacionais e é um importante passo para a atualização das recomendações clínicas.”



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