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Diabetes: Transtorno alimentar de jovens com diabetes preocupa especialistas


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A endocrinologista e co-coordenadora do Departamento de Doenças Psicossociais e Transtornos Alimentares da SBD, Dra. Claudia Pieper, explica que essa prática atinge, principalmente, as pessoas com diabetes que apresentam dificuldade para o convívio social, autoestima e imagem corporal.


Segundo ela, a redução proposital das quantidades de insulinas indicadas pelo profissional de saúde pode acarretar descompensação aguda do diabetes pelo aumento da glicemia e falta de insulina no organismo.


"Nas adolescentes, a Diabulimia está ligada a atrasos no crescimento e na puberdade ou irregularidades menstruais. Com o tempo, pode ainda levar à perda de massa óssea e muscular".


A médica aponta que o transtorno alimentar pode também causar complicações crônicas do diabetes precoces, como a retinopatia, nefropatia e neuropatia.


Diagnóstico

"Estabelecer o diagnóstico da omissão da dose de insulina para a perda de peso é um desafio, principalmente porque a diabulimia é mais comum na fase da pré-adolescência e adolescência, onde já existe uma insatisfação com o próprio corpo", revela a Dra. Pieper.

A especialista acrescenta que, além da investigação da alteração do quadro clínico, a identificação da Diabulimia emprega a observação de mudanças comportamentais.


Dentre os sinais de alerta figuram o esquecimento do glicosímetro e/ou não anotação de forma correta dos resultados no diário para levar à consulta; relutar em querer se pesar nas consultas médicas ou da nutrição; estar sempre querendo uma nova dieta, pois geralmente apresentam insatisfação com a quantidade de carboidratos orientada; esconder o momento de se autoaplicar a insulina deixando de colocar a dose prescrita; níveis sempre altos da hemoglobina glicada.


Os pais e familiares também devem observar recorrente ida ao banheiro imediatamente, após as refeições. A ação pode indicar que a pessoas esteja provocando vômitos.


A diabulimia, que é deixar de tomar a insulina com o objetivo de perder peso, pode surgir associado a outros transtornos alimentares como a bulimia e anorexia nervosa – fatores que geram hipoglicemias graves, devido à falta de alimentação adequada.

Tratamento

O tratamento é realizado por uma equipe multidisciplinar, composta por endocrinologista, psicólogo, nutricionista e, se necessário, psiquiatra.


"Os transtornos alimentares podem estar presentes juntamente com quadros de depressão e ansiedade que necessitam de tratamento medicamentoso.


A estrutura familiar e a colaboração do próprio paciente são fundamentais, pois ele precisa reconhecer que tem um transtorno alimentar", finaliza a médica.

Por: Redação Bonde com Assessoria de Imprensa

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