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Diabetes: Insulina inalável - mais rapidez no tratamento do diabetes


O efeito é o mais semelhante ao do pâncreas de um ser humano sem diabetes

Ao longo dos anos, as formulações de insulina evoluíram, mas o método de administração permaneceu inalterado – o paciente administra suas doses de forma subcutânea, por meio de bombas ou agulhas, conforme indicação do médico.


Porém, há tempos se avalia a utilização da insulina inalável ou insulina Technosphere – uma forma de tratamento recente, com tecnologia avançada, que tem ação ultrarrápida.


De acordo com Freddy Eliaschewitz, assessor científico da SBD, a insulina Technosphere tem um perfil de ação único e muito mais rápido do que a insulina administrada de forma subcutânea.


“Mesmo a mais rápida das insulinas começará a agir, até ser absorvida pela pele, dentro de meia hora ou quarenta minutos, e seu efeito terá duração de 4 ou 5 horas.


A insulina inalável é absorvida rapidamente pela corrente sanguínea e começa a agir em 10 minutos, com pico de ação em 15 minutos, e um efeito que dura de 2 a 3 horas”, comenta.


O efeito é o mais semelhante ao do pâncreas de um ser humano sem diabetes, porém, o desenvolvimento desse tipo de insulina é desafiador e custoso.


“Até então, os inaladores que conhecíamos só eram capazes de levar partículas até os brônquios, mas, no caso da insulina, ela precisaria chegar ao alvéolo. Também é necessário que a partícula tenha exatamente entre 1 e 3 mg. Se ela for mais pesada que isso, pode ser depositada na boca. Se for mais leve, pode ser eliminada na expiração. Dessa forma, ela nunca ficaria depositada onde deveria para ter o efeito correto no organismo”, explica.


A insulina Technosphere, apesar de inovadora para o tratamento do diabetes, ainda não está disponível no Brasil.


O inalador já foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), porém a aprovação do registro final do produto ainda se encontra em análise.


“A insulina abre um novo leque de possibilidades terapêuticas para o emprego da insulina em adultos com diabetes”, frisa Eliaschewitz.


Por: O Paraná

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