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Alzheimer: Uma pequena área do cérebro pode detectar a doença precocemente


Foto: CC0 via Pixabay
Pesquisadores da Universidade de Maastricht descobriram que uma área muito pequena do cérebro pode ajudar a detectar a doença de Alzheimer em um estágio muito inicial.

Esse minúsculo núcleo azul está escondido bem no fundo do tronco cerebral e só pode ser visualizado por meio de equipamentos avançados de ressonância magnética. Segundo a pesquisadora Heidi Jacobs, uma determinada proteína nociva começa a proliferar naquele local. Às vezes, isso acontece 30 anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas da doença de Alzheimer.


Os cientistas já suspeitavam há algum tempo que essa proteína, chamada tau, desempenha um papel crucial no desenvolvimento de doenças cerebrais. Tau forma um emaranhado de proteínas prejudiciais nas células cerebrais de pessoas com doença de Alzheimer. O estudo de Jacobs agora mostra pela primeira vez que isso está relacionado a mudanças no núcleo azul do cérebro. “Conseguimos, pela primeira vez, examinar este núcleo com novos scanners de ressonância magnética de ultra-alta potência”, disse o pesquisador.


Atualmente, existem aproximadamente 300.000 pessoas vivendo com demência na Holanda. Espera-se que esse número aumente nos próximos anos para mais de meio milhão até 2040. Ainda não existe uma droga que trate a demência. “Mas se um risco aumentado de doença de Alzheimer for detectado muito cedo, um estilo de vida saudável pode reduzir o risco de desenvolver demência novamente”, diz Jacobs.


A pesquisa foi publicada na revista científica Science Translational Medicine.


Por: Phoebe Parbesi

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