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Alzheimer: Os quatro tipos de Alzheimer e os sintomas menos comuns (além da memória)


Nem sempre é a memória: Alzheimer afeta visão, linguagem e motivação. Foto: ®iStock

A doença de Alzheimer é normalmente associada a momentos de falta de memória, no entanto, nem sempre a memória é prejudicada no início da doença.


Os sinais de alarme podem manifestar-se na forma de problemas na linguagem, desorientação espacial ou mesmo falta de motivação, alerta Marek-Marsel Mesulam, diretor de neurologia cognitiva da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos.


A descoberta muda o diagnóstico clássico da doença, que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) afeta milhões em todo o mundo.


Já de acordo com o relatório ‘Health at a Glance 2017’ (‘Uma Visão da Saúde') da OCDE coloca Portugal como o quarto país com mais casos por cada mil habitantes. A média da OCDE é de 14.8 casos por cada mil habitantes.


Uma boa memória passa a não ser suficiente para descartar o Alzheimer como doença possível em seus primeiros sintomas.


"Há uma uma tendência de achar que o Alzheimer é uma doença da memória que atinge os mais velhos, mas na verdade há diferentes tipos de Alzheimer", afirma Mesulam. "Algumas vezes a memória é o maior problema, mas não é sempre”.


O neurologista norte-americano explica que são quatro os tipos de Alzheimer diagnosticados entre os 40 e 70 anos.


Um deles afeta principalmente a memória, e é o tipo mais conhecido. No entanto, em outras três formas, o paciente pode não ter qualquer sintoma de falta de memória no início da doença. O sintoma principal pode ser a afasia, quando a pessoa não encontra as palavras sistematicamente na hora de se expressar.


Num outro tipo, há uma acentuada perda de motivação em atividades pelas quais a pessoa costumava interessar-se ou por pessoas de seu círculo social, ou tem ainda comportamentos inadequados e que não se adequam à sua personalidade, desde comer ou beber álcool em excesso a fazerem demasiadas compras.


Em busca de um diagnóstico precoce


A importância desse novo olhar é a busca de um diagnóstico precoce correto, quanto mais cedo o diagnóstico, o quanto antes é possível começar o tratamento que retarda a doença, tendo em vista que ainda não há cura.


Segundo o cientista, a doença já está presente no cérebro dos pacientes muitos anos antes dos primeiros sintomas. "É importante saber que se nem todo Alzheimer é igual, os tratamentos psicossociais devem ser diferentes", lembra Mesulam.


O tratamento aplicado a pessoas com problemas graves de memória não vai funcionar para um paciente que tenha problemas de linguagem, por exemplo.


O investigador norte-americano estima que a predominância dos tipos de Alzheimer que não têm a memória como sintoma principal pode chegar a metade dos casos entre pacientes de 40 a 70 anos.


Por: Liliana Lopes Monteiro

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