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Alzheimer: idosos criam games e incentivam memória



Projeto reúne alunos acima dos 50 em turmas de programação e desenvolvimento de games. Iniciativa melhora a memória e distancia alunos do Mal de Alzheimer

Com olhos empolgados como os de uma criança, adultos e idosos de 50 a 75 anos aprendem a criar jogos de videogame desde o roteiro ao desenho dos personagens em um projeto em São Paulo e Campinas.


O orgulho dos alunos ao mostrar os jogos feitos durante as aulas mostra como não há limite de idade para aprender coisas novas.


Eles são estudantes do curso de desenvolvimento de jogos de videogame e programação coordenado por Fabio Ota, especialista em gamificação pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.


Na aula de games, a linguagem da programação é o primeiro desafio, apresentado logo no primeiro dia.


A aposentada Marina Hideko Yamanishi, de 68 anos, percebeu melhora na criatividade, no raciocínio lógico, na memorização e até no relacionamento com o seu neto, de 19 anos.


“Os jovens acham que a gente é alienado em informática. Então, quando eu comecei a fazer, mostrei para o meu neto. Ele ficou feliz e mostrou para todos os amigos, todo orgulhoso da avó!”, conta.


Importância


Um dos aspectos presentes e descobertos pelo projeto foi a melhora do desenvolvimento cognitivo e da memória dos participantes com mais de 50. Entre os benefícios observados está a proteção criada pelo próprio cérebro contra o Mal de Alzheimer, com a ampliação dessas habilidades.


De acordo com Fabio Ota, o trabalho é importante para que os idosos exercitem a mente e se sintam inseridos na sociedade. “A gente trabalhou muito a concentração, memória, raciocínio lógico, mas a parte do trabalho em equipe funciona legal e traz uma a integração intergeracional. Isso melhora a qualidade de vida e autoestima deles”, afirma.


Interação entre gerações


Cecília Tavanielli, 58 anos, atuou durante toda a vida como analista de sistemas, mas nunca havia tido contato com jogos de computador. Apesar de ainda não ter netos, ela conta que os filhos dos seus vizinhos vão para a sua casa e se divertem com os games criados por ela.


“Eu não tenho netos ainda, mas tenho vizinhos pequenos e eles me deram dicas para os games. Agora, eles vêm jogar na minha casa e me veem de outra maneira”, diverte-se.


Por: Jade Gonçalves Castilho Leite

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