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Alzheimer: Como a tecnologia pode ajudar idosos a envelhecer melhor?


O uso da Internet pode ajudar a empoderar e trazer autonomia às pessoas da terceira idade, além de reduzir sintomas de solidão e depressão. Foto Unsplash

Pessoas com mais de 60 anos se tornaram o grupo de usuários de computador e Internet que mais cresce. Apesar das tecnologias estarem se tornando cada vez mais complexas, as gerações mais velhas estão encontrando na computação meios para envelhecer melhor.


Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2050, 66 milhões de brasileiros estarão acima dos 60 anos – e a nossa expectativa de vida deve subir de 75 para 81 anos nas próximas duas décadas.


Com a solidão da terceira idade sendo uma epidemia mundial, tão prejudicial quanto qualquer outra doença, é preciso encontrar meios de combatê-la.


Idosos em todo o mundo têm descoberto na informática e nos aplicativos e jogos de celulares ferramentas poderosas para o desenvolvimento da autonomia, sociabilidade e funções mentais.


Organizamos aqui três aspectos pelos quais a tecnologia têm sido benéfica para os mais velhos:


Melhoram a conexão social


Embora nenhuma tecnologia possa substituir a interação humana presencial, como promover estas interações quando há dificuldades de locomoção envolvidas, como as doenças reumáticas, tão comuns na terceira idade?


Nestas ocasiões, as redes sociais e aplicativos de mensagens de texto ou voz se tornam poderosos aliados na comunicação social entre gerações mais velhas.


De acordo com a consultoria SeniorLab, o uso do Facebook cresceu 56% entre entre 2016 e 2018 no Brasil, configurando cerca de 7,4 milhões de usuários com 60 anos ou mais. Nos Estados Unidos, segundo a Pew Research, os índices de idosos conectados já chega a 70% ou mais.


Segundo a SeniorLab, o grande motivador para o interesse nos idosos nas redes sociais foi a possibilidade de estabelecerem um melhor relacionamento com parentes e amigos, e até mesmo para reencontrar antigos colegas de escola, além do entretenimento constante.


Ao se sentirem mais conectados, também, os mais velhos se sentem integrados à sociedade e aos novos estilos de vida, potencializando, assim, sua autoestima.

Aprimoram a segurança


Idosos podem ser os alvos mais suscetíveis a golpes e danos pela Internet, de acordo com a Kaspersky, mas há outras formas em que as inovações tecnológicas beneficiam a segurança dos mais velhos.


Pacientes que sofrem de Alzheimer e outros distúrbios cerebrais podem ser amparados por diversos dispositivos GPS, que rastreiam suas localizações, enviando alertas a familiares e cuidadores para que nunca se percam.


Ainda há muitos aplicativos de smartphones que ajudam idosos a prevenir erros ou o esquecimento na tomada de medicamentos, com funções personalizáveis para lembretes diários, de acordo com horário, quantidade e tipo de medicamento a ser tomado.


Os wearables também trazem enormes vantagens para as pessoas mais velhas, como, por exemplo, as pulseiras que carregam botões “SOS” para chamar familiares, vizinhos ou cuidadores em situações de emergência. Esta tecnologia tem sido adotada por idosos para que possam manter sua independência e morarem sozinhos, tendo meios rápidos de se comunicar com pessoas próximas em caso de acidentes.


Estimulam exercícios físicos e mentais


Os videogames movimentam o corpo e a mente dos idosos. Muitos estão presos dentro de casa, e os jogos de celular ajudam a se manterem conectados, entretidos e cognitivamente despertos, além de estimularem pequenos movimentos de articulação dos dedos e braços.


Um estudo da Associação Americana de Pessoas Aposentadas mostrou que 38% dos americanos com 50 anos ou mais disseram jogar videogame, enquanto uma pesquisa da Conferência Internacional da Associação de Alzheimer concluiu que as pequenas formas de estimulação cognitiva dos jogos podem atrasar ou retardar o aparecimento de doenças neurológicas degenerativas, como Alzheimer ou outras formas de demência.


Pesquisas realizadas na Universidade de Montreal descobriram que idosos que jogavam videogame cinco dias por semana mostraram um aumento no volume de massa cinzenta no hipocampo e no cerebelo, e que sua memória de curto prazo também melhorava.


A maior parte dos jogos, hoje em dia, também oferecem o benefício social de interagir com outros jogadores, auxiliando, também, nos sintomas de solidão.


Por: Carolina Cozer

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