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Alzheimer: 12 atitudes para ficar longe das demências por mais tempo


A alimentação interfere diretamente na qualidade de vida das pessoas - Freepik/Banco de Imagens

O envelhecimento da população vem ocorrendo de maneira acelerada e os casos de demência se tornaram um dos principais desafios nas casas com idosos que requerem cuidados especiais.


No Brasil, pelo menos 7,1% das pessoas acima de 65 anos apresentam algum tipo de demência, sendo a doença de Alzheimer responsável por mais de 50% desses casos.


E a incidência vai mais que dobrar até 2030, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). "As demências são doenças neurodegenerativas que geram uma decadência nas funções cognitivas, afetando o comportamento, personalidade e memória", explica Marcella dos Santos, enfermeira-chefe do Grupo DG Sênior.


Entretanto, quase metade de todos os casos de demência poderiam ser evitados ou retardados com a adoção de 12 medidas de prevenção.


A conclusão é de pesquisadores, após uma revisão sistemática do saber científico atual, coordenada por uma equipe da Universidade de Melbourne, na Austrália, e que contou com 28 especialistas em demência de todo o mundo. Minimizar pelo menos dez destes riscos, que são evitáveis, e contar com bons resultados em dois deles pode prevenir ou atrasar até 40% dos casos de demência em todo o mundo.


Segundo David Ames, um dos autores da análise, há algumas coisas que podem fazer a diferença. A revisão constatou que as pessoas podem se proteger parcialmente não fumando, bebendo menos de 21 unidades de álcool por semana, mantendo uma pressão arterial sistólica inferior a 130 mmHg, evitando atividades que poderiam levar a traumatismos cranianos, usando aparelhos auditivos se necessário, comendo uma dieta saudável, praticando exercícios e se socializando regularmente.


"Mesmo as pessoas mais velhas podem retardar ou até mesmo prevenir a demência tomando medidas para melhorar seu estilo de vida", disse Ames. Nunca é muito cedo e nunca é tarde para pensar em reduzir o risco.


"Problemas de esquecimento - especialmente na população idosa necessitam de uma avaliação médica cuidadosa que permita o diagnóstico e tratamento precoces, garantindo ao paciente melhor qualidade de vida", diz o neurologista Antonio Eduardo Damin.


Ajuda dos governos


Além de fazer recomendações para as pessoas individualmente, o painel de especialistas pede aos governos que protejam suas populações da demência oferecendo educação primária e secundária para todas as crianças, melhorando a qualidade do ar, promovendo comportamentos saudáveis e desencorajando o fumo e o consumo excessivo de álcool.


Na América Latina, por exemplo, estima-se que 56% dos casos de demência poderiam ser evitados ou adiados com políticas focando os 12 fatores de risco.


"No entanto, há um limite para o quanto você pode prevenir a demência com intervenções no estilo de vida, porque o cérebro inevitavelmente começa a se 'desligar' na velhice, especialmente em pessoas que vivem acima dos 100 anos", diz David Ames.


Principais fatores de risco

  • Tabagismo

  • Consumo excessivo de álcool

  • Pressão alta

  • Obesidade

  • Diabetes

  • Depressão

  • Perda auditiva

  • Exposição à poluição do ar

  • Falta de exercícios

  • Falta de contato social

  • Traumatismo craniano

  • Nível de educação



Por: Gisele Bortoleto

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